O
cancro está diretamente relacionado com o envelhecimento e com o aumento da
esperança de vida, sendo que no caso do cancro da próstata 80% dos casos são
encontrados em homens com mais de 65 anos.
Uma
preocupação crescente
Embora a origem do cancro da próstata não seja
facilmente identificável, o caminho para a sua descoberta tem sido percorrido e
têm existido importantes desenvolvimentos científicos para esta patologia
nomeadamente no papel da genética no processo de desenvolvimento da doença.
Causas
potenciais e fatores de risco
Os investigadores verificaram que, em muitos
casos, o cancro de próstata pode ser causado por alterações no DNA normal das
células da próstata. Algumas alterações são herdadas geneticamente,
transmitidas de uma geração para outra. Tal como acontece com muitos tipos de cancro,
o fator genético não deve ser subestimado. Na verdade, um homem é duas vezes
mais propenso a desenvolver cancro de próstata se o irmão tiver desenvolvido
esta patologia. Em doente com síndrome de Lynch, uma desordem hereditária
causada por mudanças genéticas, têm mais probabilidade de desenvolver este tipo
de doença oncológica.
Algumas mudanças genéticas, conhecidas como
mutações adquiridas, podem ocorrer durante o curso da vida. Uma fonte potencial
para essas mutações adquiridas é a dieta, já que alguns estudos sugeriram que a
deficiência de vitamina D pode ser um preditor de cancro de próstata agressivo.
A exposição a determinados produtos químicos pode ser outra fonte de mutações
adquiridas. Um estudo recente descobriu que os veteranos dos EUA expostos ao
Agente Laranja, um desinfetante químico usado durante a Guerra do Vietnam,
tiveram um risco de desenvolvimento significativamente maior (48% maior) em
relação aos veteranos que não haviam sido expostos.
Sintomas
do cancro da próstata
O risco de desenvolver cancro da próstata
aumenta a partir dos 50 anos. No entanto, um dos aspetos mais desafiadores do cancro
da próstata está nos sintomas que geralmente não se manifestam até os últimos
estágios de desenvolvimento, uma vez que tende a desenvolver-se lentamente.
Abaixo estão alguns dos sintomas comuns do cancro da próstata:
·
Micção frequente
(especialmente à noite)
·
Dificuldade em urinar
·
Dificuldade de controlo
da bexiga
·
Sangue na urina e / ou
sêmen
·
Inchaço nas pernas ou
pelve
·
Dor óssea crônica
·
Disfunção erétil
Como alguns homens podem ter uma atitude
preconceituosa em relação a questões médicas, é vital que eles discutam o teste
com um médico tão próximo da idade de 50 quanto possível - especialmente se experimentaram
algum dos sintomas listado acima. O rastreio é muitas vezes feito testando
níveis de níveis de antígenos específicos da próstata (PSA) no sangue, ou por
um exame retal digital. Se os resultados forem positivos, podem ser prescritos
mais meios complementares de diagnostico.
Embora os rastreios possam ajudar na deteção do
cancro da, nem sempre ajudam a avaliar o nível de gravidade ou ameaça. Além
disso, os resultados dos testes podem ser falsos positivos (significando que um
homem tem cancro quando na realidade não tem), ou falsos negativos (o oposto do
anterior).
Opções
de tratamento
Conforme referido, os médicos podem não ter uma
compreensão completa de como o risco de cancro da próstata - o que pode
dificultar a recomendação de tratamento. Muitas vezes, estes tratamentos -
feitos por meio de cirurgia e / ou radiação - podem afetar negativamente vários
aspetos da vida normal, especialmente para homens mais velhos. Muitas
comunidades cientificas tendem a concordar que o rastreio (e potencialmente
tratamento) para homens mais velhos pode não ser muito benéfico, pois estes estão
mais propensos a morrer de outras doenças, caso existam.
Isso não quer dizer que o cancro da próstata não
representa uma ameaça. O tratamento é que pode ser potencialmente mais
prejudicial do que o próprio cancro, não devendo por isso ser aplicado nestas
situações. O rastreio / tratamento deve ser mutuamente acordado tanto pelo seu doente
quanto pelo médico.
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Referências